Esse blog está nascendo aos poucos. Vem para dar mais expressão ao que faço...meus "projetos artesanais". Quando descobri os blogs de artesanato conheci gente talentosa e criativa, o que despertou em mim a vontade de seguir por esse caminho. Estou só começando, entrando na brincadeira devagar.Espero que gostem, tanto quanto eu, dessa brincadeira que envolve o universo das cores, dos tecidos, das tintas, dos feltros, dos bonecos, das caixinhas,dos colares, dos recicláveis e...o que mais chegar. Se desejarem alguma peça, mandem um recado para mim. Apareçam de vez em quando que prometo ter sempre coisas interessantes!Obrigada e, SEJAM BEM VINDOS!!!
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MIMO
Esse eu recebi da Luciana, a Lú do "Lú Fazendo Arte". Obrigada meeesmo, vc mora no coração!
MIMOS E CARINHOS
Todos esses aí eu recebi da Fofa da Rô do blog Na casa da Vovó. Obrigada minha querida!!
todos os trabalhos apresentados são exclusivos e feitos de forma artesanal. Para futuras encomendas ou, simplesmente para trocar idéias, mande mensagem para lila.v.rossi@gmail.com
MIMO
Recebi este da querida Ana http://blogfaniquito.blogspot.com/ Obrigada amiga! Repasso para: Camila (Arte em Casa), Lydia (Sonhos em Papel), Nina (Nina Artes), Lú (Lú Fazendo Arte), Astrid (Navegante do Infinito) e Rô (Casa do Vovó) com muito carinho, pois sou mesmo VICIADA em seus blogs.
MIMO
Esse recebi da querida Lydia http://sonhos-em-papel.blogspot.com valeu amiga!!
MIMO
Esse mimo eu recebi da querida Luciana, a LÚ fotolog.terra.com.br/lufazendoarte e repasso com carinho para a Eli http://www.eliartes.blogspot.com
MIMOS
Miminhos da Camila http://camilaarteemcasa.blogspot.Valeu mesmo amiga!!!!
MIMO
Recebido da Eli Artes http://eliartes.blogspot.com Valeu Eli!!
MIMO
Mais um miminho recebido da Camila. Obrigada amiga!
MIMOS
Recebi da Camila http://camilaarteemcasa.blogspot.com/ Obrigada querida!!
Esse também
MIMO
Recebi do blog http://nile-santos.blogspot.com/. Obrigada Nile
MIMO
Recebi da Lydia http://sonhos-em-papel.blogspot.com/ Obrigada amiga
Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor... e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... mas eu recebi tudo de que precisava.
Autor desconhecido
O Artesanato e sua História
Formação Social no Neolítico
Uma das mais importantes conquistas na formação das primeiras civilizações humanas estabelece-se em um novo período da Pré-História. Foi durante o Neolítico ou Idade da Pedra Polida que ocorreram as grandes transformações no clima e na vegetação. O continente europeu passou a contar com temperaturas mais amenas e a prática da caça e da coleta se tornaram opções cada vez mais difíceis. A agricultura e o conseqüente processo de sedentarização do homem se estabeleceram, gradualmente, e a estabilidade obtida por essas novas técnicas de domínio da natureza favoreceu a formação de grandes aglomerados populacionais. Desse modo, novas formas de organização social surgiram e, assim, as primeiras instituições políticas do homem podem ter sido formadas nessa época. A criação e o abandono de formas coletivas de organização sócio-econômicas podem ser vislumbrados no Neolítico. Conforme alguns pesquisadores, as primeiras sociedades complexas, criadas em torno da emergência de líderes tribais ou a organização de um Estado, são frutos dessas transformações. No fim do período Neolítico também ocorreu a chamada Idade dos Metais. Nessa época, o desenvolvimento de armas e utensílios criados a partir do cobre, do bronze e, posteriormente, de ferro se tornaram usuais. Nesta fase o comércio e a indústria começam a tornar-se independentes, cidades e mercados começam a nascer e a se desenvolver, a população se aglomera e se diferencia. A produção primária deixa de ser ocupação principal e passa a ser uma atividade subsidiária do comércio e da industria manual.O aumento da riqueza e a acumulação de terra e alimento nas mãos de poucos gera necessidade de troca de produtos e nova divisão do trabalho. O artista emerge, então, do meio familiar, e passa a ser um artífice, quer dizer, um especialista ou profissional artista. Essa especialização, somada à formação de uma elite exigente e preparada de conhecedores culturais, leva à uma maior perfeição do trabalho manual, ou seja, o domínio de materiais e o trabalho bem acabado, contrapõem-se a espontaneidade e a despreocupação da arte praticada anteriormente. A concentração da população nas cidades e o conseqüente contato entre diferentes camadas da sociedade gerou em estímulo social, o mercado flutuante e anti-tradicionalista, o comércio externo, a economia monetária (mesmo rudimentar) e a deslocação da riqueza (provocada pela moeda) contribuíram pra a criação de um estilo mais dinâmico e mais individualista na arte.As Primeiras entidades para as quais os artistas trabalharam foram os sacerdotes e príncipes, nas oficinas dos templos e dos palácios, onde os artistas trabalhavam tanto como empregados quanto como escravos. As instituições, usavam os artistas para manter e perpetuar seu poder, e o receio à inovações levaram-nas a declarar regras tradicionais de arte. Assim, as Oficinas eram escolas onde eram treinados jovens artistas. Tinham um caráter acadêmico e escolástico, seguindo os modelos universalmente aceitos.A grande procura dos mesmos motivos e as mesmas tarefas realizadas fizeram crescer o hábito de trabalhar seguindo padrões medíocres, porém, assegurou um nível médio comparativamente elevado (típico da arte egípcia). Havia também oficinas nos grandes domínios senhoriais e nos bazares das cidades, bazares estes que reuniam pequenos ateliês independentes, empregavam somente mão-de-obra não escrava e tinham como objetivo a libertação da intervenção do mercador, pois produziam e vendiam no mesmo local e promoviam a cooperação. Esse sistema dá origem a indústria independente, quer dizer, o trabalho passa a ser desenvolvido em bases profissionais, sob encomendas, e ao mesmo tempo destinado ao mercado livre. O primitivo produtor é então convertido em operário manual e liberto dos limites da economia doméstica, na qual a produção é limitada às necessidades internas e imediatas. Agora o artífice trabalha para um cliente. Com a separação dos ofícios manuais da economia familiar e a dificuldade de manipulação de ferramentas, os trabalhos que antes cabiam às mulheres passam a ser ofícios de homens (ex. cerâmicas). As obras de arte não tinham fins estéticos e muitas foram feitas no interior de santuários ou em sepulcros. A demanda de trabalhos de arte sepulcral foi tão grande no Egito, por exemplo, que a profissão de artista pode ser considerada uma forma autônoma de atividade economicamente auto-suficiente. Contudo, o papel acentuado da arte como atividade subordinada, principalmente a uma elite, fez o artista não ser reconhecido ou valorizado. O pintor e o escultor eram apenas artífices anônimos nessa fase, eram trabalhadores manuais numa época em que o trabalho manual era considerado desonroso. Mas, apesar disso, foi uma época marcada por um grande desenvolvimento da organização do trabalho artístico, do emprego de assistentes variados, da especialização e da combinação das realizações individuais. E assim, com o desenvolvimento dos primeiros Estados e o aparecimento da escrita, o período Neolítico finaliza o recorte de tempo da Pré-História e abre as portas para o estudo das primeiras civilizações da Antigüidade. Continua...
Bibliogr. *HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Cultura. vol. I. Jornal do Fôro. Lisboa. 1954. pp. 43/54. *MARTINS, Saul. Contribuição ao Estudo Cientifico do Artesanato. Belo Horizonte. Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais. 1973. *pt.wikipedia.org/
A Arte e sua História
Les Demoiselles d'Avignon - Picasso 1907
A História da Arte é uma disciplina que estuda a dinâmica criativa das sociedades através da análise dos objetos artísticos produzidos e legados por diferentes povos ao longo dos tempos. Do latim “Ars”, significando técnica e/ou habilidade, a arte geralmente é entendida como a atividade humana que está ligada a manifestações de ordem estética, feita com a intenção de estimular os sentidos humanos e transmitir emoções e idéias. A definição de arte, no entanto, é fruto de um processo sócio-cultural que depende do momento histórico, variando ao longo do tempo, na forma ou estilo. Tem raízes primitivas, com as pinturas nas cavernas feitas pelos ancestrais do homem, e, desde então, sua função tem sido representar nosso mundo externo e o mundo interior do artista, decorar o dia a dia, explicar e descrever a história através dos tempos e, ainda, explorar o mundo e o próprio homem. Os historiadores de arte buscam determinar os períodos que empregam certo estilo estético, denominando-os por “movimentos artísticos”. Pela arte temos o registro de idéias e os ideais das culturas e etnias, sendo, portanto, importante para a compreensão da história do homem e do mundo. O resultado de uma arte pode trazer consigo toda a história de uma nação, de uma região, de um povo, de um acontecimento, de uma vitória ou de um fracasso. A arte está em toda parte não se restringindo apenas à pintura ou escultura, mas também à música, cinema, dança, teatro, literatura, fotografia, etc. O ser que faz arte é o artista e faz arte segundo seus sentimentos, valores, seu conhecimento, suas idéias, sua criatividade e imaginação, deixando claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida. Desse modo, formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se perceber a realidade. Arte ainda pode ser considerada sinônimo de beleza ou transcendência, assumindo assim, um caráter subjetivo. A interpretação da obra depende do observador, da perspectiva e do contexto. Portanto, inversamente a própria subjetividade da arte, demonstra a sua importância no sentido de facilitar a troca e discussão de idéias. Conhecer o gênio criador de um povo exige estudo e sensibilidade. O olhar crítico, sendo assim o encontro da percepção e do conhecimento, constitui-se numa atitude de fecunda criatividade. Conhecer a arte é aprender a olhá-la criticamente, é experimentar a transformação do olhar. Essa transformação não ocorre apenas na lida com objetos artísticos, mas em todas as áreas do saber humano, pois a crítica é matéria-prima da criatividade. Continua...
Arte rupestre é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas (Paleolítico Superior de 50 000 a 10 000 anos atrás), gravadas em abrigos ou cavernas ou também em superfícies rochosas ao ar livre. São milhares os exemplos de pinturas pré-históricas, encontradas em centenas de cavernas, sendo as mais importantes, Niaux, Font-de-Gaume e Lascaux, na França e as de Altamira, na Espanha. Essas pinturas permanecem conservadas graças aos terremotos e deslocamentos menores de terra, que foram fechando as aberturas das grutas, salvando, com isso, as pinturas da ação destrutiva do tempo. As tintas, de base orgânica, não resistem à ação dos microrganismos que se desenvolvem em determinadas condições de umidade. Os pigmentos usados nessas pinturas foram extraídos de óxidos minerais, ossos carbonizados, carvão vegetal e, possivelmente, sangue dos animais abatidos. O que mais intriga os estudiosos é qual foi a verdadeira função da arte rupestre . Algumas teorias atribuiam a essas pinturas um caráter ornamental, outras uma necessidade de expressão artística e, finalmente, as que lhe atribuiam um cunho ritualístico ou uma intenção mágica. A teoria que, ainda hoje, é a mais aceita é a de que essas pinturas serviriam como técnica mágica para a obtenção de alimentos. Como as culturas que produziram esse tipo de arte viviam predominantemente da caça e da coleta, deduz-se que o caçador, ao pintar um bisão, acreditasse estar facilitando a sua captura, ou seja, a arte-magia significava para os povos caçadores a garantia de êxito na próxima caçada, condição necessária para a sua própria sobrevivência. A predominância do tema tratado nas pinturas das cavernas eram, portanto, os animais. Cavalos, vacas, bisões, muitos em tamanho natural e todos de corpo inteiro. As representações humanas e de plantas eram raras e o desenho, de modo geral, era firme, e o artista hábil em realçar a força, a tensão e o movimento, dramatizando-os num notável trabalho de observação. continua....
Arte Rupestre Continuação
Vênus de Willendorf
O conjunto de pinturas e gráficos de LASCAUX constitui um dos mais belos documentos da arte pré-histórica. Lascaux foi descoberta acidentalmente, em 1940, por quatro meninos que, seguindo seu cachorro, acabaram entrando por uma pequena abertura, produzida pelo tempo, na parede externa da caverna. A gruta foi visitada durante anos por milhares de pessoas, mas se constatou que a abertura da caverna e a passagem contínua de turistas alterava a umidade interna, o que favorecia o desenvolvimento de fungos e algas que danificavam a pintura. Assim, Lasxaux foi fechada ao público, que hoje admira as reproduções expostas no museu vizinho à caverna. A escultura também ocupou o tempo do homem primitivo. Figuras femininas, de pedra ou marfim, foram encontradas às centenas entre os trabalhos do período Paleolítico Superior, sobretudo do chamado período aurignaciano (sítio de Aurignac, na França). As estatuetas, de modo geral, mostram mulheres de grandes seios, ventre saltado e nádegas enormes. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina. As "Venus Esteatopígicas" são manifestações artísticas das mais primitivas do "Homo Sapiens" e que demonstram sua capacidade de simbolizar. Os arqueólogos denominaram as estatuetas de Vênus, acreditando que elas correspondiam a um ideal de beleza do homem pré-histórico, mas talvez, como na pintura mágica, o artista quisesse mesmo ressaltar as características da fertilidade feminina e por isso acentuava-lhes os volumes. Esse temário constante e limitado - mulheres e animais - é bastante lógico, pois os animais garantiam a subsistência e as mulheres representavam a continuidade da descendência. Continua...
Arte Rupestre Continuação.
Parque Nacional da Serra da Capivara
No Brasil são encontrados diversos sítios arqueológicos com manifestações de arte rupestre. Os mais conhecidos são: Naspolini, no Estado Santa Catarina. Lagoa Santa e Varzelândia em Minas Gerais. Toca da Esperança na Bahia Florianópolis, Também em Santa Catarina. Serra da Capivara no Piauí. As cidades mais próximas são Coronel José Dias e São Raimundo Nonato (30 km). Nas regiões do Seridóe na chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte, tendo como destaque o Lajedo de Soledade. Segundo informação da "FUMDHAM", Fundação Museu do Homem Americano, de São Raimundo Nonato, há 260sítios arqueológicos com pinturas rupestres na área do Parque Nacional da Serra da Capivara, que foi criado em 1979. De acordo com informações não confirmadas, as pinturas rupestres dos mencionados sítios teriam idade entre 10.000 e 12.000 anos, porém estudos mais recentes datam 50.000 anos. Mas, alguns estudiosos consideram impossível a data de 50.000 anos, uma vez que se estima que os primeiros Homo Sapiens chegaram a América, pelo estreito de Bering, a apenas cerca de 13.000 anos. A questão continua em aberto. Além da arte pré-histórica há um outro tipo de arte primitiva realizada pelos índios e outros povos que habitavam a América antes da chegada de Colombo. Os povos Maias, Astecas e Incas são representantes da arte pré-colombiana. A história destes povos é contada através de sua arte (pinturas, esculturas e templos grandiosos, construídos com pedras ou materiais preciosos). Nos dias de hoje também é possível encontrar arte primitiva. Alguns exemplos são as máscaras para rituais, esculturas e pinturas feitas pelos negros africanos. Há ainda a arte primitiva entre os nativos da Oceania e também entre os índios americanos, que fazem objetos de arte primitiva sempre apreciados .
A atividade econômica é uma das etapas iniciais no processo de evolução do homem e, através das mãos, ele abriu o caminho rumo ao progresso. Há tempos remotos o ser humano inventa e constrói instrumentos, descobrindo processos que aumentem a eficácia da ação produtiva. A soma de tais processos, podemos supor, trata-se de artesanato, embora inaugural, visto que, àquela época, eram as técnicas muito elementares e em número reduzido. De maneira geral, o que caracteriza o artesanato é a transformação da matéria-prima em objetos úteis e quem realiza esta atividade é o artesão. Este reproduz os objetos, seguindo a tradição familiar, ou cria novos, conforme suas necessidades. A transformação da matéria bruta pelo homem, pode representar uma forma de produção que se desenvolve na procura do útil ou pode representar uma forma de expressão, caso procure a beleza. A arte, representada pelo artesanato, deve ser entendida, em parte, como na concepção Aristótélica, ou seja, como arte mecânica, técnica, arte de fazer ou ofício. O estilo do artesão é que empresta originalidade a seus objetos, como uma marca pessoal, mas recebendo a influência do ambiente e dos modos de vida próprios da área cultural a que pertence. A escolha do campo de trabalho artesanal, do ofício ou sua especificidade é ditada pela utilização dos recursos naturais, que deve ser adequado à transformação e ser abundante no local. Os índios da Ilha de Marajó, por exemplo, foram excelentes ceramistas pois dispunham de boa argila em quantidade suficiente para a produção das peças sem o seu esgotamento. Além da importância histórica o artesanato engloba valores que hoje o tornam reconhecido, universalmente, tais como: Valor Social — Possibilitando ao artesão condições de subsistência e representando um elemento de equilíbrio e coesão, indispensáveis para a paz social. Valor Artístico — Despertando aptidões latentes e aprimorando o intelecto. Os “trabalhos manuais”, na verdade, são trabalhos intelectuais, pois exigem das mãos obediência a impulsos mentais inteligentes, deslocando a matéria-bruta, grosseira e passiva e convertendo-a, com sua imaginação, em objeto útil e belo. É a idéia que deseja a forma e não a mão, esta é um valioso e imprescindível instrumento. O povo não costuma fazer arte desinteressada ou arte pela arte, mas suas peças também podem revelar qualidade, estilo, sensibilidade e inteligência. Assim, a experiência artesanal pode ser uma fase de sua formação artística. Valor Pedagógico — Direcionando a utilização das habilidades artesanais para fins benéficos ao indivíduo e a seu meio social. Os trabalhos manuais são de grande valor também para a criança em idade escolar, principalmente os de carpintaria, modelagem e papel recortado. Valor Moral — Aperfeiçoando o indivíduo, moral e espiritualmente, afastando-o do vício e da delinqüência. Valor Terapêutico — Abrandando o temperamento agitado ou agressivo, trazendo auto-estima e permitindo a expressão de sentimentos e conflitos. Valor Cultural — Imprimindo traços de uma cultura nos objetos produzidos, preservando tradições, símbolos e crenças. Valor Psicológico — Revelando traços de personalidade e favorecendo a expressão através da arte. O progresso tecnológico teve uma influência negativa no artesanato, pois para aumentar a produção o artesão relevou o esmero e o acabamento que agregavam valor a suas peças. A esse fator negativo, somam-se a falta de incentivos, o xenofilismo, os modismos e o intermediário, que, dentre os inconvenientes mencionados, talvez seja o mais nefasto. O artesão precisou enfrentar o monopólio da máquina no processo de produção. Esses fatores figuram como causas do desprestígio do artesanato no início da Revolução Industrial, contudo, é preciso entender que, nessa luta pelo incremento artesanal, a peça feita a mão valoriza o homem, pois é resultante da criação e da habilidade, contém parte do ser, é uma extensão dele e não uma simples cópia. Os povos mais desenvolvidos passam a criar instituições destinadas ao incremento do artesanato e o realizam mediante exposições periódicas e feiras anuais de arte popular, com distribuição de prêmios, levantamentos de mapas artesanais, amparo comercial e outras medidas para difusão e aperfeiçoamento do trabalho artesanal. A proteção ao artesanato se esquematiza para produzir efeitos em longo e curto prazos. Um plano de proteção em longo prazo abrange a pesquisa, o ensino técnico-artesanal e a expansão turística. A pesquisa destina-se ao conhecimento da realidade artesanal, dos recursos naturais disponíveis em cada região e do mercado consumidor. A realidade artesanal tem relação com as formas usuais e suas características, com os processos empregados na produção de objetos úteis e com as condições sociais de trabalho. É a pesquisa que vai indicar o ramo artesanal adequado ao lugar, considerando, naturalmente, os fatores de natureza ecológica. http://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/artesanato.html
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